terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Os livros que li em 2019

O ano de 2019 foi uma loucura pra mim principalmente com o Jornal Massaguaçu e o site MassaguaNews. Praticamente fiquei sem postar muita coisa no blog, no entanto, não posso parar. Neste ano pretendo continuar focado com os objetivos, afinal, ler e escrever faz parte de mim.  Minha meta o ano passado foi de ler 12 livros durante o ano, mas consegui ler 15. Muitos que eu conheço leem até mais obras, mas consegui meu objetivo mesmo com meu trabalho. Vou postar os livros que li pela ordem. Alguns eu fiz resenha outros não. 

Livros de 2019: 

Número Zero – Umberto Eco (Ed. Record)

O romance que é um verdadeiro manual do mau jornalismo e dos tempos atuais Um grupo de redatores, reunido ao acaso, prepara um jornal. Não se trata de um jornal informativo; seu objetivo é chantagear, difamar, prestar serviços duvidosos a seu editor. Um redator paranóico, vagando por uma Milão alucinada (ou alucinado numa Milão normal), reconstitui cinquenta anos de história sobre um cenário diabólico, que gira em torno do cadáver putrefato de um pseudo-Mussolini. Nas sombras, a Gladio, a loja maçônica P2, o assassinato do papa João Paulo I, o golpe de Estado de Junio Valerio Borghese, a CIA, os terroristas vermelhos manobrados pelos serviços secretos, vinte anos de atentados e cortinas de fumaça ― um conjunto de fatos inexplicáveis que parecem inventados, até um documentário da BBC mostrar que são verídicos, ou que pelo menos estão sendo confessados por seus autores. Um perfeito manual do mau jornalismo que o leitor percorre sem saber se foi inventado ou simplesmente gravado ao vivo. Uma história que se passa em 1992, na qual se prefiguram tantos mistérios e tantas loucuras dos vinte anos seguintes. Uma aventura amarga e grotesca que se desenrola na Europa do fim da Segunda Guerra até os dias de hoje.

O Homem de Areia – Lars Kpler (Ed. Alfaguara)

Em uma noite extremamente fria em Estocolmo, um homem aparece sozinho e
desnorteado em uma ponte. Quando ele é encontrado, a hipotermia já toma conta de seu corpo. Ao ser levado para um hospital, descobre-se que há sete anos ele foi declarado morto.
Seu assassinato foi creditado ao serial killer Jurek Walter, que foi preso há alguns anos pelo detetive Joona Linna e sentenciado a prisão perpétua em uma ala psiquiátrica. Enquanto investiga o aparecimento desse homem e tenta entender onde ele esteve durante os últimos sete anos, evidências desconhecidas começam a aparecer e influenciar o caso que já estava arquivado.
Com capítulos curtos e ritmo alucinante, O homem de areia é um thriller envolvente sobre os limites da maldade.

"Um dos thrillers mais emocionantes dos últimos tempos." – Sunday Times


A pequena caixa de Gwendy – Stephen king e Richard Chizmar (Ed. Summa)

Viaje de volta a Castle Rock nesta história eletrizante de Stephen King, o mestre do terror, e Richard Chizmar, autor premiado de A Long December. O universo misterioso e assustador dessa pacata cidadezinha do Maine já foi cenário de outros clássicos de King, como Cujo e A zona morta, e deu origem à série de TV da Hulu.
Há três caminhos para subir até Castle View a partir da cidade de Castle Rock: pela rodovia 117, pela Estrada Pleasant e pela Escada Suicida. Em todos os dias do verão de 1974, Gwendy Peterson, de doze anos, vai pela escada, que fica presa por parafusos de ferro fortes (ainda que enferrujados pelo tempo) e sobe em ziguezague pela encosta do penhasco.
Certo dia, um estranho a chama do alto: "Ei, garota. Vem aqui um pouco. A gente precisa conversar, você e eu". Em um banco na sombra, perto do caminho de cascalho que leva da escada até o Parque Recreativo de Castle View, há um homem de calça jeans preta, casaco preto e uma camisa branca desabotoada no alto. Na cabeça tem um chapeuzinho preto arrumado.
Vai chegar um dia em que Gwendy terá pesadelos com isso.

Ritmo Louco – Zadie Smith (Ed. Companhia das Letras)

Duas garotas de ascendência negra sonham em ser dançarinas ― mas apenas
uma delas, Tracey, tem talento. A outra, a narradora, tem ideias: sobre ritmo e identidade, sobre música e raça, sobre o que torna uma pessoa verdadeiramente livre. É uma amizade próxima, mas complicada, que termina abruptamente por volta dos vinte e poucos anos, para nunca mais ser revisitada, mas também nunca esquecida.
Ritmo louco começa com a narradora voltando a Londres após ser demitida de seu emprego como assistente pessoal de uma cantora pop mundialmente famosa. Ao perambular pela cidade, a história do passado vai sendo revelada ― e Tracey tem papel fundamental nela. Alternando entre estes dois tempos, o do presente e os anos 1980 e 1990, Zadie Smith cria um brilhante romance de formação que coloca em movimento reflexões profundas e atuais sobre cor, raça, gênero e, sobretudo, pertencimento.


Sherlock Holmes: Um estudo em vermelho – Arthur Conan Doyle (Ed. Princips)

Sherlock Holmes é um detetive britânico enigmático e pedante do final do século XIX e início do século XX. Ele utiliza a metodologia científica e a lógica dedutiva para solucionar seus casos e conta com a ajuda de seu fiel amigo e parceiro Dr. Watson. 

Em Um estudo em vermelho Holmes é chamado para solucionar o caso de um homem que foi encontrado morto, com uma expressão de terror, mas que não apresenta ferimentos, apenas manchas de sangue pelo corpo. Uma amizade improvável. Um crime aparentemente sem pistas. Tudo começa em Um Estudo em Vermelho...




Sherlock Holmes: O signo dos quatro – Arthur Conan Doyle (Ed. Princips)

Sherlock Holmes é um detetive britânico enigmático e pedante do final do século
XIX e início do século XX. 
Ele utiliza a metodologia científica e a lógica dedutiva para solucionar seus casos e conta com a ajuda de seu fiel amigo e parceiro Dr. Watson. 

Em O signo dos quatro Holmes é procurado por Mary Morstan para descobrir o que aconteceu com seu pai que morreu há dez anos. Um romance... 

Sim! Um romance entre o observador dr. Watson e o brilhante detetive Sherlock Holmes.



Diário do Oriente – Simone Bica (Ed. Autografia)



Esta obra fala de fatos verídicos vivenciados diariamente em um continente cheio de conflitos e guerra mas que com bons relacionamentos políticos, conserva alguns país em estado Pacífico.


Nos faz entender o que é ser árabe, ser mulçumano ser humano na riqueza da palavra humano recebendo todos com hospitalidade amor, carinho afeto e nos permitindo fazer parte e me arrisco a dizer fazer nos sentirmos árabe de coração.



Assassinato no Expresso Oriente – Agatha Cristhie (Ed. Folha)

Uma gélida noite de inverno. Logo depois da meia-noite, um banco de neve
obriga o luxuoso Expresso Oriente a interromper sua viagem de Istambul a Paris e a ficar parado no meio do nada. O trem está surpreendentemente lotado para essa época do ano. 

Ao amanhecer, um ricaço americano é encontrado morto em sua cabine com várias facadas no peito. Coincidentemente, Hercule Poirot é um dos viajantes e conduzirá uma de suas mais difíceis investigações nos vagões isolados no meio da neve...No mundo todo, Assassinato no Expresso Oriente é uma das histórias mais conhecidas e amadas de Agatha Christie, a Rainha do Crime – agora em nova adaptação em quadrinhos, para deleite de fãs de todas as idades.

Cai o Pano – O último caso de Poirot – Agatha Cristhie (Ed. Folha)

A convite de Poirot, o capitão Hastings retorna ao local da primeira investigação de ambos: a mansão Styles. O tempo passou: o detetive belga envelheceu e está em uma cadeira de rodas; já a antiga mansão foi reduzida a uma mera hospedaria. A visita, porém, se revela mais que um reencontro entre velhos amigos. O instinto de Poirot, ainda afiado, lhe diz que entre os hóspedes há um assassino. E ele precisa que Hastings o ajude a identificá-lo antes que haja mais uma vítima – e antes que seu tempo acabe. Escrito na década de 40, mas mantido em um cofre até sua publicação em 1975 (um ano antes da morte de Christie), Cai o pano é a última investigação de Hercule Poirot. Neste romance, considerado um de seus melhores, a Rainha do Crime concebe uma arrebatadora despedida ao seu maior e mais querido personagem.

O misterioso caso de Styles – Agatha Cristhie (Ed. Folha)

Quatro anos após Agatha Christie escrever O misterioso caso de Styles, seu
primeiro livro, e após a recusa de vários editores, John Lane decide publicar seu livro, mas com uma ressalva: que ela reescrevesse o capítulo onde toda trama é revelada por Poirot. No original a revelação se dá num tribunal, e na alteração solicitada por Lane, a
 revelação é feita na sala de estar da propriedade de Styles Court. Sem saber John Lane fundava aí um dos maiores lugares-comuns do romance policial. A engenhosidade e astúcia de Agatha Christie são assombrosas, com uma narrativa fluída e envolvente ela apresenta uma história instigante: a partir da morte da matriarca de Styles Court se desenrola uma complexa trama, suicídio ou envenenamento? Quem teria interesse em assassinar Mrs. Emily Inglethorp? Como juntar este desconexo quebra cabeças de provas e evidências? Através da narrativa de Mr Hastings, vamos nos aproximando das personagens desta misteriosa intriga: o estranho Alfred Inglethorp esposo de Mrs. Inglethorp e principal suspeito do crime, John e Laurence Cavendish, filhos de Mrs. Inglethorp, Mary Cavendish esposa de John, Evelyn Howard, governanta da casa, e Cynthia Murdoch, protegida de Mrs. Inglethorp, são os moradores da casa e cada um deles tem algo a esconder. O Misterioso Caso de Styles é o primeiro livro de Agatha Christie e com ele a autora mostra por que é uma das grandes mestres do romance policial do século XX.

O que eu aprendi com Hamelet – Leandro Karnal (Ed. Leya)

Cada capítulo de O que aprendi com Hamlet descreve um ato da tragédia e, como esta, lança um olhar original sobre a espécie humana e a sociedade – daquele tempo e de hoje: o mundo de Shakespeare e dos autores e leitores, a dificuldade em se diluir no mundo, as duplicidades afetivas (“eu te amo e te odeio”), os impulsos e as violências, o sentido e a consciência de vida (ser ou não ser?), as tramas do poder e as contradições de todos nós – heróis com traços de vilania.  

E, como última lição, reelabora nossos mundos e nossas concepções sobre o que somos, o que não devemos ser e aquilo a que aspiramos ser.



O assassinato de Roger Ackroyd – Agatha Cristhie (Ed. Folha)

Uma misteriosa sequência de três crimes. Uma velha senhora desconfiada. Um
famoso detetive belga de férias, procurando alguma emoção. Este é o ponto de partida de O assassinato de Roger Ackroyd, um dos mais famosos romances policiais de Agatha Christie, em que está presente seu estilo inconfundível de promover uma verdadeira ciranda de suspeitos, em que o leitor é envolvido e para a qual ele é convidado a usar toda a sua inteligência e perspicácia. Em uma noite de setembro, o milionário Roger Ackroyd é encontrado morto, esfaqueado com uma adaga tunisiana – objeto raro de sua coleção particular – no quarto da mansão Fernly Park na pacata vila de King’s Abbott. A morte do fidalgo industrial é a terceira de uma misteriosa sequência de crimes iniciada a de Ashley Ferrars, que pode ter sido causada ou por uma ingestão acidental de soníferos ou envenenamento articulado por sua esposa – esta, aliás, completa a sequência de mortes, num provável suicídio. Os três crimes em série chamam a atenção da velha Caroline Sheppard, irmã do Dr. Sheppard, médico da cidade e narrador da história. Suspeitando de que haja uma relação entre as mortes, dada a proximidade de Miss Ferrars com o também viúvo Roger Ackroyd, Caroline pede a ajuda do então aposentado detetive belga Hercule Poirot, que passava suas merecidas férias na vila. Ameaças, chantagens, vícios, heranças, obsessões amorosas e uma carta reveladora deixada por Miss Ferrars compõe o cenário desta surpreendente trama, cujo transcorrer elenca novos suspeitos a todo instante, exigindo a habitual perspicácia do detetive Poirot em seu retorno ao mundo das investigações. 

Morte no Nilo – Agatha Cristhie (Ed. Folha)

Bela, rica e inteligente, a jovem herdeira Linnet Ridgeway parece conseguir tudo o que quer. No entanto, quando rouba o noivo de sua melhor amiga e se casa com ele sem pensar duas vezes, talvez Linnet esteja indo longe demais... 

Em sua viagem de lua de mel num cruzeiro pelo rio Nilo, no Egito, o casal apaixonado se depara com uma série de antagonistas interessados em sua fortuna e em provocar sua infelicidade. 
Então Linnet é encontrada morta, com um tiro na cabeça. O detetive Hercule Poirot, que por acaso também estava no navio, entra em ação para tentar montar mais esse quebra-cabeça.

O que aprendi sendo xingado na internet – Leonardo Sakamoto (Ed. Leya)

Um manifesto contra o ódio e a favor da tolerância na internet. Um dos
blogueiros mais conhecidos da atualidade, Leonardo Sakamoto divide opiniões sempre apaixonadas. Possui uma legião de seguidores que diariamente acessa seu blog, hospedado no portal UOL, e compartilha seus textos, ao mesmo tempo em que cultivou um sem número de detratores que, com o acirramento das disputas políticas entre direita e esquerda, dedicam-se a xingá-lo, espezinhá-lo e, em casos extremos, ameaçá-lo. O que eu aprendi sendo xingado na internet nasceu da reflexão do autor sobre a facilidade com que se disseminam ódio e boatos na internet. Escrevendo com conhecimento de causa, Sakamoto produz um manifesto a favor da liberdade de opinião e expressão na rede, e disseca os mecanismos que permitem que informações incorretas se espalhem, causando danos irreparáveis. Sobre o autor: Leonardo Sakamoto é paulistano. Jornalista e doutor em ciência política pela Universidade de São Paulo, cobriu conflitos no Timor Leste, em Angola e no Paquistão e o desrespeito aos direitos humanos no Brasil. Foi professor de jornalismo na ECA-USP (entre 2000 e 2002) e na PUC-SP (desde 2011). É diretor da ONG Repórter Brasil e conselheiro do Fundo das Nações Unidas para Formas Contemporâneas de Escravidão.

Um corpo na biblioteca – Agatha Cristie (Ed. Folha)

O corpo de uma jovem é encontrado no tapete da biblioteca dos Bantry, às sete da manhã. 

A vítima é uma completa desconhecida e o casal Bantry decide chamar as autoridades para investigar o caso — e também, é claro, Miss Marple, detetive amadora e amiga da sra. Bantry.

Tudo se complica ainda mais quando chega até eles a notícia de outra adolescente morta, carbonizada dentro de um carro incendiado em uma pedreira. Qual será a possível conexão entre os dois incidentes?



Essa foi minha lista, espero que tenham gostado. O que vocês leram no ano passado?


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