Nos dias atuais somos bombardeados com tantas informações. Não
importa se são sensacionalistas ou não. Está tudo em nossas mãos, seja pelo
tablet, notebook ou smartphone. Muitas
vezes nos deparamos com notícias onde parece que o que era errado ficou certo e
o que era certo ficou errado. Parece que certos valores se perderam. Já teve
essa sensação?
São tantos comunicadores com famosa liberdade a liberdade de
expressão. Usam as redes sociais e os novos meios digitais para reproduzir
opiniões embasadas ou não, com responsabilidade ou não, mas estão por aí
curtindo e compartilhando. No entanto, é nítido ver como algumas pessoas ainda
reproduzem ou analisam de forma tão superficial temas que poderiam ser
discutidas de uma maneira mais aprofundada.
Por isso, em uma era onde a inteligência ficou cega, o bom
jornalismo deverá prevalecer. Sonho ou realidade? Somente o tempo dirá, mas o
bom jornalista precisa continuar seu legado com boas leituras, formando
opiniões e gerando o livre debate em uma sociedade democrática. Uma livraria ou
uma biblioteca são lugares onde estão as mais diversas opiniões e todas se
respeitam.
Não existe uma sociedade civilizada sem jornalismo
independente e de qualidade. O jornalismo ‘espreme sai sangue’ já deu.
Jornalista não é linha de produção, dá trabalho escrever bons textos,
principalmente os reflexivos. Ser jornalista não é uma tarefa muito fácil. Por
mais que a tecnologia tenha facilitado a vida, pensar ainda continua sendo algo
que apenas os seres humanos com um certo grau de estudo e leitura podem
fazer.
Caso contrário, se continuar essa febre de curtidas,
compartilhamentos e superficialidade, em um futuro próximo, teremos uma
sociedade onde pensar será algo de outro mundo, afinal, a inteligência está
ficando cada vez mais cega.
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