quinta-feira, 9 de março de 2017

Caraguatatuba também é cultura

Foto: Regis Thiago/TJM
Por Regis Thiago 

Quem olha para Caraguatatuba lembra apenas das belas praias, os pontos turísticos,  do seu crescimento e evolução durante os anos. Mas também devemos lembrar que Caraguá é Cultura. Você já conheceu o Polo Cultural Prof. Eloiza Andrade Antunes? Esse mesmo, ao lado da FUNDACC (Fundação Cultural de Caraguatatuba). Já sabe o que tem nele? Suas novidades? É isso que vamos trazer durante as semanas. Iremos falar sobre a Biblioteca Municipal Afonso Schmidt, Biblioteca de Artes Leopoldo Louzada, sobre o Arquivo Municipal e o Dep. de Gestão SAESP/Governo do Estado de SP.

Resgatando brevemente um pouco sobre a história da biblioteca, estudiosos dizem que tudo começou quando os humanos começaram a dominar a escrita. Historiadores acreditam que a biblioteca mais antiga seja a biblioteca de Ebla, encontrada em 1975 na Mesopotâmia e cujo acervo era formado de placas de argila escritas em caracteres cuneiformes datados de 2500 anos antes de Cristo. Mas nenhuma foi tão famosa como a biblioteca de Alexandria, no Egito. Ela teria de 40 a 60 mil manuscritos em rolos de papiro, chegando a possuir 700 mil volumes. A sua fama é atribuída, além à grande quantidade de documentos, também aos três grandes incêndios de que foi vítima.
A partir do século XVI é que as bibliotecas realmente se transformam, tendo como característica a localização acessível, passam a ter caráter intelectual e civil, a democratização da informação é especializada em diferentes áreas do conhecimento.

No Brasil, a biblioteca oficial foi a atual Biblioteca Nacional e Pública, do Rio de Janeiro, que se tornou do Estado em 1825. Essa biblioteca era constituída dos livros do rei de Portugal Dom José I e foi trazida para o Brasil por Dom João VI, em 1807. Junto à Biblioteca Nacional, outra de grande importância no Brasil é a Biblioteca Municipal de São Paulo.
Atualmente as bibliotecas vêm se adaptando com as inovações tecnológicas ocorridas com a evolução da humanidade, sendo que uma das principais características da biblioteca do futuro, é que a mesma apresentará não mais o volume do seu acervo, e sim a disponibilidade de poder disseminar informações com outras instituições através das novas tecnologias informacionais.

Mesmo com os avanços, os livros, compõem a maior parte dos acervos das bibliotecas. Na próxima semana falaremos sobre a Biblioteca Municipal Afonso Schmidt,  é só ficar antenado no Blog Tudo Junto e Misturado. 

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