Foto: Regis Thiago/TJM |
Quem olha para
Caraguatatuba lembra apenas das belas praias, os pontos turísticos, do seu crescimento e evolução durante os anos.
Mas também devemos lembrar que Caraguá é Cultura. Você já conheceu o Polo Cultural Prof. Eloiza Andrade Antunes? Esse mesmo, ao lado da FUNDACC (Fundação Cultural de Caraguatatuba). Já sabe o que tem nele? Suas novidades? É
isso que vamos trazer durante as semanas. Iremos falar sobre a Biblioteca Municipal Afonso Schmidt, Biblioteca
de Artes Leopoldo Louzada, sobre o Arquivo Municipal e o Dep. de Gestão SAESP/Governo do Estado de SP.
Resgatando
brevemente um pouco sobre a história da biblioteca, estudiosos dizem que tudo
começou quando os humanos começaram a dominar a escrita. Historiadores
acreditam que a biblioteca mais antiga seja a biblioteca de Ebla, encontrada em
1975 na Mesopotâmia e cujo acervo era formado de placas de argila escritas em caracteres
cuneiformes datados de 2500 anos antes de Cristo. Mas nenhuma foi tão famosa
como a biblioteca de Alexandria, no Egito. Ela teria
de 40 a 60 mil manuscritos em rolos de papiro, chegando a possuir 700 mil
volumes. A sua fama é atribuída, além à grande quantidade de documentos, também
aos três grandes incêndios de que foi vítima.
A partir do
século XVI é que as bibliotecas realmente se transformam, tendo como
característica a localização acessível, passam a ter caráter intelectual e
civil, a democratização da informação é especializada em diferentes áreas do
conhecimento.
No Brasil, a biblioteca
oficial foi a atual Biblioteca Nacional e Pública, do Rio de Janeiro, que se tornou do Estado em
1825. Essa biblioteca era constituída dos livros do rei de Portugal Dom José I e foi trazida para o Brasil por Dom João VI, em 1807. Junto
à Biblioteca Nacional, outra
de grande importância no Brasil é a Biblioteca Municipal de São Paulo.
Atualmente as
bibliotecas vêm se adaptando com as inovações tecnológicas ocorridas com a
evolução da humanidade, sendo que uma das principais características da biblioteca do futuro, é que a mesma apresentará
não mais o volume do seu acervo, e sim a disponibilidade de poder disseminar
informações com outras instituições através das novas tecnologias
informacionais.
Mesmo com os
avanços, os livros, compõem a maior parte dos acervos das bibliotecas. Na
próxima semana falaremos sobre a Biblioteca
Municipal Afonso Schmidt, é só ficar
antenado no Blog Tudo Junto e Misturado.
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