domingo, 13 de novembro de 2022

Já viu meu Livro com personagens regionais?

domingo, novembro 13, 2022

quarta-feira, 11 de maio de 2022

O lançamento do livro e da história em quadrinhos

quarta-feira, maio 11, 2022


O lançamento do livro - 'Brinquedos reciclados' e da história em quadrinhos - 'O mistério da Ilha' foi surpreendente. Uma emoção difícil em descrever. Certamente, foram anos de trabalho para conseguir desenvolver os personagens e as histórias. Debates com amigos e os ilustradores Dias e Keca Ventura até sair o trabalho final. No entanto, um trabalho recompensador e gratificante. Por isso, repito inúmeras vezes, não desista dos seus sonhos. Persista e insista até chegar a hora da conquista. 


O lançamento no Caraguá Praia Shopping contou com a presença de pessoas importantes pra mim. Se eu for começar a escrever, meu texto terá apenas nomes dessas pessoas. Mas, para resumir, foram importantes para o lançamento a família, os amigos, os parceiros e os artistas regionais. O livro e a HQ homenageou o Mestre Joca e o Jupyra, artesãos conhecidos da nossa região e fora dela. As histórias de ambos trabalhos passam na região norte de Caraguatatuba e relatam a importância de preservamos o meio ambiente, a cultura e tradição caiçara. 


Para aqueles que compareceram, gostaram bastante. O mais importante, ouve uma reunião das tribos mostrando que a cultura, se depender dos fazedores dela, estará em constante movimento e evolução. Juntos somos mais fortes. Cada um em seu segmento, mas em prol do mesmo objetivo. 


Durante o evento, pude conhecer pessoas incentivadoras do meu trabalho no jornal Massaguaçu. Por exemplo, leitores da região norte e sul da cidade. Pessoas  das quais eu não conhecia e elas também não me conheciam pessoalmente. Leitores do meu trabalho no jornal e admiradores, afinal, quiseram dedicatórias nas obras. Me emocionei ao saber e conhecer tais pessoas. Alguns artistas locais e fazedores da cultura com muito mais história e bagagem na mala do que eu.


Tais fatos mostraram, ou melhor, comprovaram pra mim, que ser um Peão das Letras faz toda diferença. Por isso, leia mais, viva mais, sinta os momentos, seja mais livre e entenda que em terra de algoritmo, quem pensa fora da casinha é rei.

terça-feira, 8 de março de 2022

No país dos contrastes, livro de Edmar Lisboa Bacha

terça-feira, março 08, 2022



No país dos contrastes - Memórias da infância ao Plano Real, livro de Edmar Lisboa Bacha, faz parte do novo selo - História Real - da editora Intrínseca. O livro começa com o prefácio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. A obra tem duzentas e quarenta páginas de uma trajetória pessoal e política do escritor. Desde lembranças de sua infância em Minas Gerais, trabalhos, estudos dentro do Brasil e fora do País. 


Algumas questões chamaram a minha atenção, a primeira sua persistência e a segunda é ser decidido em suas opiniões, todas com base científica. Com uma carreira incrível, Bacha traz detalhes da época de um cenário de incertezas na retomada da inflação, o rompimento do teto de gastos, o elevado desemprego e o risco de descontrole fiscal.


No entanto, a obra No país dos contrastes conta também sobre a participação de Bacha na Presidência do IBGE na década de 80 e a presidência do BNDES nos anos 90. Além de sua participação na criação dos Planos Cruzados e Real.


Eu particularmente não conhecia os livros de Edmar e não imaginava a contribuição econômica que ele deu ao Brasil, mas realmente me surpreendeu a facilidade em sua escrita. Com uma narrativa leve, concordo que Bacha também poderia ter sido um excelente jornalista, além de escritor, economista e professor universitário. 


Vale lembrar que Edmar Lisboa Bacha escreveu e organizou mais de vinte livros. Em 2017 foi empossado na cadeira 40 da Academia Brasileira de Letras e em 2019 conquistou o segundo Prêmio Jabuti da carreira. 


Por isso, indico a leitura para qualquer pessoa interessada em entender de forma simples e direta, um pouco sobre fatores da economia nacional. Realmente concordo com o que disse Fernando Henrique Cardoso sobre o livro No país dos contrastes, "no fundo Bacha faz um inventário de sua obra." Uma boa leitura a todos vocês e até a próxima. 

domingo, 20 de fevereiro de 2022

Nazismo = Holocausto

domingo, fevereiro 20, 2022

Ilustração/Dias

Que vivemos tempos obscuros na imprensa, isso é um fato. As redes sociais estão aí de vento em poupa e muitos comunicadores/influenciadores acreditam ter o direito de falar o que bem entendem sem responsabilidade. O youtuber Bruno Aiub, mais conhecido como Monarka, ex-apresentador Flow Podcast, defendeu durante seu programa (que já foi retirado do ar), a formalização de um partido nazista no Brasil. Esse fato fez Monarka ser demitido. Em sua defesa, ele disse estar bêbado quando fez suas declarações. Mesmo assim, seu posicionamento ideológico fez a empresa perder patrocinadores e até artistas pediram para que suas entrevistas fossem retiradas do ar. Além deste caso, o comentarista e escritor da Jovem Pan, Adrilles Jorge fez um gesto (levou a mão estendida à altura do rosto) ao fim do programa que foi associado ao nazismo. O comentarista alegou estar dando tchau, no entanto, a empresa Jovem Pan o demitiu.

Não há desculpa para essa expressão de ódio camuflada como liberdade de expressão de ambos comunicadores. A normalização de um partido ou grupo de extermínio marca a decadência política em nosso país. Aceitar o nazismo é aceitar o extermínio de pessoas. E isso, não pode ser aceito.


Talvez, utilizando o bom e velho jornalismo, baseado em pesquisas históricas e declarações de pessoas que viveram no período do Holocausto, é fácil encontrar dados sobre o assunto. Talvez se esses coleguinhas tivessem estudado história ou lido bons livros, não defenderiam essa bandeira. A vida real é bem diferente da virtual. Pessoas sofreram e muito nessa época, seja nas câmaras de gás e desnutrição. Morreram milhões de pessoas, entre eles Judeus, Testemunhas de Jeová, Negros, Deficientes físicos, e por aí vai; além de pessoas gêmeas serem usadas como experimentos médicos.


A liberdade de expressão não autoriza fazer uma apologia ao nazismo. Espero que a constituição brasileira seja respeitada, afinal, a veiculação de símbolos, emblemas e propaganda relacionada ao nazismo no País é crime inafiançável. O bom jornalismo tem uma responsabilidade ainda maior nos tempos de hoje para desmascarar propagandas e as Fake News sutis que incitam o ódio das pessoas uma contra as outras. Ainda há esperança.   

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Em busca do Ponto de Equilíbrio

quinta-feira, fevereiro 10, 2022


Que Jah nos proteja em mais um ano onde não sabemos como vai ser. Nessa loucura de mundo, entre o certo e o errado, sigo em busca do meu ponto de equilíbrio e de não ser contaminado por esse sistema falido pelo ódio, afinal, acredito que o bem sempre vence o mal. Os homens continuam na sua luta pelo poder, dinheiro e seus prazeres (não que seja errado, mas quando isso se torna mais importante na vida, aí há o perigo). Enquanto canalizam suas energias em busca de coisas, muitas vezes sem se importar com o humano, não conseguem ver que toda essa busca é vã. E quando encontram pessoas do bem, brilhando com todos os obstáculos da vida, chega de forma direta ou indiretamente com aquele zóio de lula querendo saber como você consegue ser assim, rir, viver e ser feliz. 

Bom, a vida se torna um labirinto para quem não sabe o que quer e não tem um objetivo ou ideal a seguir. Aí fica mais difícil mesmo. Infelizmente nem todos sabem amar a vida e tudo que já conquistou nela. Só gastam tempo reclamando. As coisas simples da vida fazem muita diferença. Nem todos conseguem enxergar, pois estão cegados pelo sistema. Mas, como dizia o poeta Cazuza, vamos ter piedade daqueles “que vagam pelo mundo derrotados, pra essas sementes mal plantadas que já nascem com cara de abortadas; pras pessoas de alma bem pequena remoendo pequenos problemas, querendo sempre aquilo que não têm(...)Pra quem não sabe amar. Fica esperando alguém que caiba no seu sonho. Vamos pedir piedade, senhor, piedade, pra essa gente careta e covarde. Vamos pedir piedade, senhor, piedade, dê lhes grandeza e um pouco de coragem.”

Enquanto os fracos e invejosos não conseguem apreciar boas qualidades e de propagar o amor, eu sigo em busca do ponto de equilíbrio com um dos lemas do Hélio Bentes, “Só quero o que é meu. Eu não quero o demais ninguém. Só estou indo buscar o que Jah me deu.” Desta forma, continuo minha caminhada entre a loucura e a razão. Vivendo, aprendendo e seguindo a magnitude da vida nessa metamorfose ambulante sem perder a minha essência e valores.

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Escrever aos robôs em uma linha de produção

segunda-feira, outubro 26, 2020


Escrever aos robôs é uma preocupação que não tenho. Esse é um dos caminhos para os que procuram engajamento nas redes. Escrever de uma forma que os algoritmos sejam reconhecidos por sites de buscas. O conjunto das regras e da lógica facilita. Cada um tem o direito de escrever da forma que achar melhor e bem entender, claro, com responsabilidade. 

Mas escrever vai além. É humano, real e ao mesmo tempo imaginário, tocante e não superficial. Não podemos viver escravos em uma linha de produção da escrita atrás de curtidas e visibilidades. A arte da escrita é única e vem de dentro. Não sei dizer como acontece, apenas flui. Atualmente observo textos com começo, final e meio. Outras vezes com final, meio e sem começo. Textos ocos, sem emoção, amor e humanismo já estão cada vez mais comuns.

Até alguns jornalistas andam esquecendo-se de ouvir os dois lados da história por quererem dar o tal furo de reportagem e ganharem cliques. No entanto, acabam dando barriga. Interpretação e compreensão de texto na atualidade, quem sabe fazer é rei dessa terra. Até para interpretar quadrinhos a galera anda pastando. Vai entender esse progresso ao retrocesso. Virar marionete no sistema é fácil. São tantos escravos em suas telas, fissurados por saberem da vida alheia ou por curtidas em suas fotos. Quantos sonhos derrotados? Difícil contabilizar.

A mente humana entrará em colapso. Daqui uns dias até os robôs entrarão em colapso, afinal, eles nunca terão sentimentos. São apenas lógicos. Aos amigos e futuros escritores: escrever requer tempo e sentimento. Não há bons textos sem boas leituras e observações de mundo. Escrever é uma arte necessária. Na escrita é possível brincar, trocar letras, pensamentos e causar impactos positivos e negativos na vida das pessoas.

Por isso é preciso ter seriedade ao escrever. Ter liberdade significa ter responsabilidade. Um robô não entenderia meus textos. Se bem que algumas pessoas também não. Enfim, escrevo porque é muita paixão envolvida. Não escrevo aos robôs e muito menos sou uma linha de produção.  Ainda há esperança.

Texto original no site: MassaguaNews.

terça-feira, 20 de outubro de 2020

A solidão muitas vezes é necessária

terça-feira, outubro 20, 2020


A solidão muitas vezes é necessária. Precisamos dela para refletir sobre nossa vida e até sobre os acontecimentos mundiais. Não importa, a solidão traz um autoconhecimento. Claro, desde que seja usada de forma correta. Tem pessoas que não conseguem lhe dar com a solidão e isso é muito ruim. Traz péssimas consequências.

Um pescador sabe muito bem descrever o que é viver em solidão. Alguns saem de suas casas e ficam dias ou meses no mar. Tudo depende do seu tipo de trabalho. Alguns são barcos maiores, com tribulação e tudo mais. Outros pescam em barquinhos menores e até mesmo em suas canoas, jogando a rede e pescando de forma mais artesanal. Não importa. Faça chuva e faça sol, é somente ele, o mar e seu barco. Mesmo que tenha mais um pescador ou vários pescadores na mesma embarcação, eles continuam solitários. Muitos deixaram suas famílias, suas casas para estarem no mar.

Ter pessoas ao seu redor não quer dizer que não esteja em solidão. Tudo depende do ponto de vista. O mar tem dias de calmaria e fartura de peixes. Em outros há tempestades e faltam peixes. No entanto, o pescador nunca desiste do seu objetivo. Sobreviver em alto mar e voltar para casa não é nada fácil. Imprevistos sempre podem surgir, afinal nem tudo sai como o planejado. O mar é uma aventura.

A vida é bem parecida com o mar. Nela há dias bons e ruins. Alguns dias parecem com uma grande tempestade. A solidão se torna necessária. A reflexão sobre os acontecimentos também. Não há tempestade e sofrimento que dure para sempre. Tudo passa. Mas assim como o pescador, não podemos desistir de nossos objetivos. Para sobrevivemos nesse mundão é necessário entender que a vida é uma aventura. Obstáculos surgem; imprevistos acontecem, e o que foi planejado pode não dar certo. Cuidado ao remar sua canoa nesse mar cheio de tubarões. Ou você vence as suas próprias limitações e volta para casa cansado, mas a salvo. Ou você deixa o mar engolir você.

Texto publicado no Site: MassaguaNews. 

sexta-feira, 22 de maio de 2020

Livro: Natasha de Gabriela Rocha apresenta vários dilemas humanos

sexta-feira, maio 22, 2020

O livro Natasha: cortinas fechadas, olhos bem abertos, da escritora Gabriela Rocha e publicado pela editora Autografia me intrigou desde quando o recebi. Ele sempre me chamou atenção e mesmo estando na fila de leituras enfim chegou sua hora. O carinho da autora em me enviar uma carta e assinado, não de forma digital, mas do modo convencional, demonstrou o carinho que tem pelo leitor de sua obra. Acredito que todos poderão ver pela embalagem que me enviaram. Tem adesivo, botons e os que está enrolado de vermelho, bom, aí já não posso falar, mas agradeço muito o gesto carinhoso mais uma vez.  

O livro tem páginas lindas e mesclam pintura com os contos. Páginas grossas, bem impressas e com cores bem vivas. Bom, eu na capa sempre achei que é uma faca, não sei por que, mas, faz parte. Como sempre digo, cada leito(a) irá interpretar de uma forma e ao mesmo tempo se identificar com algum dos personagens.

Tenho que concordar com a autora quando me disse “o verdadeiro espetáculo não acontece no palco, mas dentro de cada um de nós”. Isso é um fato e Natasha, junto com seus colegas de trabalho sabe mostrar bem isso. Foi o primeiro livro que recebi com contos encantadores realmente. Para quem for ler esse livro, leia fazendo reflexões e transformações do nosso dia-a-dia. Veja como situações se repetem e os problemas surgem. Está preparado? Já conhece seus monstros interiores? Qual é sua filosofia pra vida? 

Entre e assista a esse espetáculo de narrativa e a suas imagens e entenda: “As cortinas podem até se fechar nesse circo, mas seus olhos precisam estar bem abertos para compreender”. Espero que gostem da leitura e até a próxima.