Livro Brinquedos Reciclados - Régis Thiago
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O lançamento no Caraguá Praia Shopping contou com a presença de pessoas importantes pra mim. Se eu for começar a escrever, meu texto terá apenas nomes dessas pessoas. Mas, para resumir, foram importantes para o lançamento a família, os amigos, os parceiros e os artistas regionais. O livro e a HQ homenageou o Mestre Joca e o Jupyra, artesãos conhecidos da nossa região e fora dela. As histórias de ambos trabalhos passam na região norte de Caraguatatuba e relatam a importância de preservamos o meio ambiente, a cultura e tradição caiçara.
Para aqueles que compareceram, gostaram bastante. O mais importante, ouve uma reunião das tribos mostrando que a cultura, se depender dos fazedores dela, estará em constante movimento e evolução. Juntos somos mais fortes. Cada um em seu segmento, mas em prol do mesmo objetivo.
Durante o evento, pude conhecer pessoas incentivadoras do meu trabalho no jornal Massaguaçu. Por exemplo, leitores da região norte e sul da cidade. Pessoas das quais eu não conhecia e elas também não me conheciam pessoalmente. Leitores do meu trabalho no jornal e admiradores, afinal, quiseram dedicatórias nas obras. Me emocionei ao saber e conhecer tais pessoas. Alguns artistas locais e fazedores da cultura com muito mais história e bagagem na mala do que eu.
Tais fatos mostraram, ou melhor, comprovaram pra mim, que ser um Peão das Letras faz toda diferença. Por isso, leia mais, viva mais, sinta os momentos, seja mais livre e entenda que em terra de algoritmo, quem pensa fora da casinha é rei.
Algumas questões chamaram a minha atenção, a primeira sua persistência e a segunda é ser decidido em suas opiniões, todas com base científica. Com uma carreira incrível, Bacha traz detalhes da época de um cenário de incertezas na retomada da inflação, o rompimento do teto de gastos, o elevado desemprego e o risco de descontrole fiscal.
No entanto, a obra No país dos contrastes conta também sobre a participação de Bacha na Presidência do IBGE na década de 80 e a presidência do BNDES nos anos 90. Além de sua participação na criação dos Planos Cruzados e Real.
Eu particularmente não conhecia os livros de Edmar e não imaginava a contribuição econômica que ele deu ao Brasil, mas realmente me surpreendeu a facilidade em sua escrita. Com uma narrativa leve, concordo que Bacha também poderia ter sido um excelente jornalista, além de escritor, economista e professor universitário.
Vale lembrar que Edmar Lisboa Bacha escreveu e organizou mais de vinte livros. Em 2017 foi empossado na cadeira 40 da Academia Brasileira de Letras e em 2019 conquistou o segundo Prêmio Jabuti da carreira.
Por isso, indico a leitura para qualquer pessoa interessada em entender de forma simples e direta, um pouco sobre fatores da economia nacional. Realmente concordo com o que disse Fernando Henrique Cardoso sobre o livro No país dos contrastes, "no fundo Bacha faz um inventário de sua obra." Uma boa leitura a todos vocês e até a próxima.
Ilustração/Dias |
Não há desculpa para essa expressão de ódio camuflada como liberdade de expressão de ambos comunicadores. A normalização de um partido ou grupo de extermínio marca a decadência política em nosso país. Aceitar o nazismo é aceitar o extermínio de pessoas. E isso, não pode ser aceito.
Talvez, utilizando o bom e velho jornalismo, baseado em pesquisas históricas e declarações de pessoas que viveram no período do Holocausto, é fácil encontrar dados sobre o assunto. Talvez se esses coleguinhas tivessem estudado história ou lido bons livros, não defenderiam essa bandeira. A vida real é bem diferente da virtual. Pessoas sofreram e muito nessa época, seja nas câmaras de gás e desnutrição. Morreram milhões de pessoas, entre eles Judeus, Testemunhas de Jeová, Negros, Deficientes físicos, e por aí vai; além de pessoas gêmeas serem usadas como experimentos médicos.
A liberdade de expressão não autoriza fazer uma apologia ao nazismo. Espero que a constituição brasileira seja respeitada, afinal, a veiculação de símbolos, emblemas e propaganda relacionada ao nazismo no País é crime inafiançável. O bom jornalismo tem uma responsabilidade ainda maior nos tempos de hoje para desmascarar propagandas e as Fake News sutis que incitam o ódio das pessoas uma contra as outras. Ainda há esperança.
Bom, a vida se torna um labirinto para quem não sabe o que quer e não tem um objetivo ou ideal a seguir. Aí fica mais difícil mesmo. Infelizmente nem todos sabem amar a vida e tudo que já conquistou nela. Só gastam tempo reclamando. As coisas simples da vida fazem muita diferença. Nem todos conseguem enxergar, pois estão cegados pelo sistema. Mas, como dizia o poeta Cazuza, vamos ter piedade daqueles “que vagam pelo mundo derrotados, pra essas sementes mal plantadas que já nascem com cara de abortadas; pras pessoas de alma bem pequena remoendo pequenos problemas, querendo sempre aquilo que não têm(...)Pra quem não sabe amar. Fica esperando alguém que caiba no seu sonho. Vamos pedir piedade, senhor, piedade, pra essa gente careta e covarde. Vamos pedir piedade, senhor, piedade, dê lhes grandeza e um pouco de coragem.”
Enquanto os fracos e invejosos não conseguem apreciar boas qualidades e de propagar o amor, eu sigo em busca do ponto de equilíbrio com um dos lemas do Hélio Bentes, “Só quero o que é meu. Eu não quero o demais ninguém. Só estou indo buscar o que Jah me deu.” Desta forma, continuo minha caminhada entre a loucura e a razão. Vivendo, aprendendo e seguindo a magnitude da vida nessa metamorfose ambulante sem perder a minha essência e valores.
Mas escrever vai além. É humano, real e ao mesmo tempo imaginário, tocante e não superficial. Não podemos viver escravos em uma linha de produção da escrita atrás de curtidas e visibilidades. A arte da escrita é única e vem de dentro. Não sei dizer como acontece, apenas flui. Atualmente observo textos com começo, final e meio. Outras vezes com final, meio e sem começo. Textos ocos, sem emoção, amor e humanismo já estão cada vez mais comuns.
Até alguns jornalistas andam esquecendo-se de ouvir os dois lados da história por quererem dar o tal furo de reportagem e ganharem cliques. No entanto, acabam dando barriga. Interpretação e compreensão de texto na atualidade, quem sabe fazer é rei dessa terra. Até para interpretar quadrinhos a galera anda pastando. Vai entender esse progresso ao retrocesso. Virar marionete no sistema é fácil. São tantos escravos em suas telas, fissurados por saberem da vida alheia ou por curtidas em suas fotos. Quantos sonhos derrotados? Difícil contabilizar.
A mente humana entrará em colapso. Daqui uns dias até os robôs entrarão em colapso, afinal, eles nunca terão sentimentos. São apenas lógicos. Aos amigos e futuros escritores: escrever requer tempo e sentimento. Não há bons textos sem boas leituras e observações de mundo. Escrever é uma arte necessária. Na escrita é possível brincar, trocar letras, pensamentos e causar impactos positivos e negativos na vida das pessoas.
Por isso é preciso ter seriedade ao escrever. Ter liberdade significa ter responsabilidade. Um robô não entenderia meus textos. Se bem que algumas pessoas também não. Enfim, escrevo porque é muita paixão envolvida. Não escrevo aos robôs e muito menos sou uma linha de produção. Ainda há esperança.
Texto original no site: MassaguaNews.
Um pescador sabe muito bem descrever o que é viver em solidão. Alguns saem de suas casas e ficam dias ou meses no mar. Tudo depende do seu tipo de trabalho. Alguns são barcos maiores, com tribulação e tudo mais. Outros pescam em barquinhos menores e até mesmo em suas canoas, jogando a rede e pescando de forma mais artesanal. Não importa. Faça chuva e faça sol, é somente ele, o mar e seu barco. Mesmo que tenha mais um pescador ou vários pescadores na mesma embarcação, eles continuam solitários. Muitos deixaram suas famílias, suas casas para estarem no mar.
Ter pessoas ao seu redor não quer dizer que não esteja em solidão. Tudo depende do ponto de vista. O mar tem dias de calmaria e fartura de peixes. Em outros há tempestades e faltam peixes. No entanto, o pescador nunca desiste do seu objetivo. Sobreviver em alto mar e voltar para casa não é nada fácil. Imprevistos sempre podem surgir, afinal nem tudo sai como o planejado. O mar é uma aventura.
A vida é bem parecida com o mar. Nela há dias bons e ruins. Alguns dias parecem com uma grande tempestade. A solidão se torna necessária. A reflexão sobre os acontecimentos também. Não há tempestade e sofrimento que dure para sempre. Tudo passa. Mas assim como o pescador, não podemos desistir de nossos objetivos. Para sobrevivemos nesse mundão é necessário entender que a vida é uma aventura. Obstáculos surgem; imprevistos acontecem, e o que foi planejado pode não dar certo. Cuidado ao remar sua canoa nesse mar cheio de tubarões. Ou você vence as suas próprias limitações e volta para casa cansado, mas a salvo. Ou você deixa o mar engolir você.
Texto publicado no Site: MassaguaNews.