A solidão muitas vezes é necessária. Precisamos dela para refletir sobre nossa vida e até sobre os acontecimentos mundiais. Não importa, a solidão traz um autoconhecimento. Claro, desde que seja usada de forma correta. Tem pessoas que não conseguem lhe dar com a solidão e isso é muito ruim. Traz péssimas consequências.
Um pescador sabe muito bem descrever o que é viver em solidão. Alguns saem de suas casas e ficam dias ou meses no mar. Tudo depende do seu tipo de trabalho. Alguns são barcos maiores, com tribulação e tudo mais. Outros pescam em barquinhos menores e até mesmo em suas canoas, jogando a rede e pescando de forma mais artesanal. Não importa. Faça chuva e faça sol, é somente ele, o mar e seu barco. Mesmo que tenha mais um pescador ou vários pescadores na mesma embarcação, eles continuam solitários. Muitos deixaram suas famílias, suas casas para estarem no mar.
Ter pessoas ao seu redor não quer dizer que não esteja em solidão. Tudo depende do ponto de vista. O mar tem dias de calmaria e fartura de peixes. Em outros há tempestades e faltam peixes. No entanto, o pescador nunca desiste do seu objetivo. Sobreviver em alto mar e voltar para casa não é nada fácil. Imprevistos sempre podem surgir, afinal nem tudo sai como o planejado. O mar é uma aventura.
A vida é bem parecida com o mar. Nela há dias bons e ruins. Alguns dias parecem com uma grande tempestade. A solidão se torna necessária. A reflexão sobre os acontecimentos também. Não há tempestade e sofrimento que dure para sempre. Tudo passa. Mas assim como o pescador, não podemos desistir de nossos objetivos. Para sobrevivemos nesse mundão é necessário entender que a vida é uma aventura. Obstáculos surgem; imprevistos acontecem, e o que foi planejado pode não dar certo. Cuidado ao remar sua canoa nesse mar cheio de tubarões. Ou você vence as suas próprias limitações e volta para casa cansado, mas a salvo. Ou você deixa o mar engolir você.
Texto publicado no Site: MassaguaNews.
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