sábado, 24 de março de 2018

O Ouro líquido da humanidade precisa ser preservado



É assim que penso. Á água está cada vez mais escassa no mundo. E com o tempo ela realmente está virando o ouro líquido da humanidade.  Na última quinta-feira (22) foi comemorado o dia mundial da água. Aqui no litoral norte sei que o Instituto SUPERECO faz um trabalho bem bacana. Bora lá conhecer mais um pouco.

O Instituto Supereco está mostrando todo o trabalho desenvolvido no litoral norte por meio projeto Tecendo as Águas, patrocinado pela Petrobras por meio do programa Petrobras Sócio Ambiental, no Fórum Mundial das Águas, em Brasília (DF).

É importante destacar, que além da Petrobras, o Projeto conta com uma rede de parceiros, entre eles Instituto Educa Brasil, Prefeitura de Caraguatatuba, Prefeitura de São Sebastião, Refresh Brazil, Organização Brasileira das Mulheres Empresárias (OBME), centro de Educação Ambiental de Guarulhos (CEAG), Comitê de Bacia Hidrográfica do Litoral Norte (CBH-LN), Instituto Trata Brasil, Associação Sebastianense de Promoção Social (ASPS) e Diretoria Regional de Ensino.

O “Tecendo” foi escolhido entre projetos sociais de todo Brasil como um “case de modelo de projetos  socioambientais”, em mobilização e protagonismo comunitário.

São quatro objetivos:

- Sensibilizar as lideranças comunitárias na área de abrangência do “Roteiro Caminho das Águas” com ênfase na conservação dos recursos hídricos e naturais, turismo sustentável, gestão integrada e destinação adequada dos resíduos, preservação da biodiversidade e do patrimônio histórico cultural; 

- Desenvolver um Programa de Formação Continuada com a comunidade pesqueira para das lideranças relacionadas à pesca, artesanato, gastronomia, comércio e turismo sustentável na Bacia do Rio São Francisco, em São Sebastião; 

- Implantar um sítio escola, que seja uma referência em educação e difusão de boas práticas agroecológicas, ecoeficiência e conservação de recursos hídricos na Bacia do Rio Juqueriquerê, em Caraguatatuba; 

- Fomentar o protagonismo juvenil e comunitário usando temas socioambientais e culturais pela educação ambiental, por meio da oficina de educomunicação, com os alunos da Escola Estadual Nair Ferreira Neves, em São Sebastião, que propõe a formação de jornalistas mirins que poderão colocar em destaque as ações do bairro, e do trabalho de apoio a projetos de sustentabilidade, com os projetos sociais mantidos pela Associação Sebastianense de Promoção Social (ASPS); 

A proposta do Projeto é trabalhar a questão da água como um direito humano essencial. O “Tecendo” trabalha no sentido de unir a água no campo da educação, agricultura, saúde, questões sociais, da comunicação, educomunicação, pensando justamente,  como as pessoas podem estar fortalecendo as instâncias ondem participam e também o território como um todo. As mudanças acontecem a partir das boas práticas. 

Divulgação/Facebook
É preciso despertar na comunidade, em nossos atores locais, a capacidade o potencial que uma região tem de promover uma mudança local conectada com as questões ambientais globais. E é isso que o Tecendo as Águas faz. Ele olha a água como na perspectiva de uma bacia hidrográfica que não tem fronteira, e sim um curso, uma diretriz principal. Os afluentes são todas as ações positivas.
A água precisa ter verdadeiro sentido na vida das pessoas. A questão é muito mais profunda do que pedir para fechar a torneira. É necessário criar um significado nas questões ambientais.

A própria cobrança da água pode ser um grande norteador para os planos governamentais na área da educação, no próprio setor produtivo ou no comercial. É necessário rever o conceito, a forma de produção, o que representa para a sociedade, e não só para um indivíduo ou um segmento produtivo.

Conforme explica a coordenadora geral do projeto “Tecendo as Águas”, Andrée de Ridder Vieira, “aquilo que pode ser um desafio ou uma fragilidade, que é a cobrança pelo uso da água pode se tornar uma grande oportunidade de dar um grande valor para esse bem social. E não é o valor econômico, mas de significado, de propósito. Isso passa pela transformação individual ou coletiva. Seja na política pública ou no pedaço de cada um, dentro de casa, no espaço de lazer, no trabalho, na cidade como um todo. Quando a gente observa que as pessoas continuam discutindo a água como uma propriedade, de novo não estamos atingindo a raiz do problema. Dessa forma, cria-se muito mais uma possibilidade econômica do que o processo de transformação societária que precisamos ter”.

Assim, no Dia Mundial da Água o Tecendo as Águas está mostrando o litoral norte para o mundo, mostrando que conscientização e preservação precisam andar de mãos dadas.




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