“Pobres dos escritores que não se derem conta disso: escrever é transmitir vida, emoção, o que conheço e sei, minha experiência e forma de ver a vida.”Jorge Amado
Hoje, no Brasil, é
comemorado o Dia Nacional do Escritor. A data surgiu na década de 60, durante o
I Festival do Escritor Brasileiro, organizado pela União Brasileira de
Escritores, sob a presidência de João Peregrino Júnior e Jorge Amado, um dos
principais nomes da literatura nacional. Uma homenagem a todos aqueles
dedicados, amantes das palavras através da escrita, com diversas habilidades e
um vasto conhecimento, criatividade, além de um ótimo vocabulário.
Realmente escrever faz muito bem, saca? Como jornalista eu sempre amei escrever, muitas vezes procuro me policiar para não sair do foco. Dizem, “para escrever bem é necessário ler também”. Eu concordo plenamente, tudo é um conjunto; e realmente precisamos ler e escrever.
Sou livre para escrever, claro, com muita responsabilidade, afinal, se você tem liberdade na escrita tem que arcar com o peso dessa responsabilidade, ou seja, “escrever é para quem ama de verdade escrever, não é para aventureiros”.
Tentei reunir os
escritores que lembrei...
Monteiro Lobato
Foi um importante editor
de livros inéditos e autor de importantes traduções. Ficou popularmente
conhecido pelo conjunto educativo de sua obra de livros infantis, que constitui
aproximadamente a metade da sua produção literária. A outra metade, consistindo
de contos (geralmente sobre temas brasileiros), artigos, críticas, crônicas,
prefácios, cartas, livros sobre a importância do ferro (Ferro,
1931) e do petróleo (O
Escândalo do Petróleo, 1936). Escreveu um único romance, O Presidente Negro, que não alcançou a mesma
popularidade que suas obras para crianças, que entre as mais famosas
destaca-se Reinações de Narizinho (1931), Caçadas de Pedrinho (1933) e O Pica-Pau Amarelo (1939).
Carlos Drummond de Andrade
Mineiro de Itabira, Carlos
Drummond de Andrade foi um dos principais poetas da literatura brasileira. Sua
principal obra é ‘A Rosa do Povo’, publicada em 1945, que reúne 55 poesias que
retratam o cenário angustiante da época no Brasil e no mundo.
Clarice Lispector
Jornalista e escritora, foi
uma das principais autoras da literatura brasileira – apesar de ter nascido em
Chechelnyk, na Ucrânia, em 1920. Clarice veio para o Brasil com os pais aos 2
anos de idade e sempre insistiu em reforçar a sua brasilidade. Seus principais
livros foram ‘A Hora da Estrela’, ‘A Paixão Segundo G.H.’ e ‘Laços de Família’.
Ariano Suassuna
Suas principais obras
foram ‘O Auto da Compadecida’ e ‘A Pedra do Reino’. Ariano Suassuna foi eleito
em 1989 para ocupar a cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras.
Érico Veríssimo
O escritor e tradutor
nascido na gaúcha Cruz Alta, em 1905, viu o romance ‘Olhai os Lírios do Campo’
ganhar repercussão nacional e internacional em 1938. Mas foi com a saga ‘O
Tempo e o Vento’ – dividida em ‘O Continente’, ‘O Retrato’ e ‘O Arquipélago’ –
que Érico Veríssimo obteve reconhecimento inquestionável, em uma das obras mais
importantes do Rio Grande do Sul e da literatura brasileira.
Luís Fernando Veríssimo
Filho de Érico Veríssimo,
o também gaúcho Luís Fernando Veríssimo é um dos principais escritores
contemporâneos do Brasil. Sua obra contempla textos, crônicas, contos,
novelas, romances. Veríssimo nasceu em 1936 e criou personagens como Ed Mort, o
Analista de Bagé e a Velhinha de Taubaté, além das famosas coletâneas de
crônicas e contos ‘Comédias da Vida Privada’, ‘Comédias para se Ler na Escola’
e ‘As Mentiras que os Homens Contam’.
Graciliano Ramos
Alagoano de Quebrangulo,
nascido em 1895, Gracialiano Ramos chegou até a ser prefeito da cidade Palmeira
dos Índios antes de lançar suas principais obras literárias. Como escritor,
suas principais obras foram ‘São Bernardo’ e ‘Vidas Secas’ – além de ‘Memórias
do Cárcere’, publicado postumamente, em 1953, mesmo ano de sua morte.
Guimarães Rosa
Médico, diplomata e um dos
principais escritores de todos os tempos da literatura brasileira. A leitura de
João Guimarães Rosa não é fácil, mas é cativante. O autor, bastante erudito,
inovou na linguagem que utilizou em suas obras, condensou e inventou palavras,
e escreveu livros importantíssimos como ‘Sagarana’, ‘Grande Sertão: Veredas’ e
‘Primeiras Estórias’.
Jorge Amado
O baiano de Itabuna é um
dos escritores brasileiros mais reconhecidos em todo o mundo. Jorge Amado teve
livros traduzidos para 49 idiomas e recebeu diversos prêmios internacionais.
Seus principais romances foram ‘Dona Flor e Seus Dois Maridos’, ‘Capitães de
Areia’, ‘Tieta do Agreste’, ‘Gabriela, Cravo e Canela’, dentre muitos outros.
Paulo Coelho
Muita gente torce o nariz,
mas é inegável o sucesso dos livros de Paulo Coelho, lidos no mundo inteiro:
ele é o escritor de língua portuguesa mais vendido no planeta, com mais de 190
milhões de cópias comercializadas. Sua principal obra é ‘O Alquimista’, traduzida
para 80 idiomas.
Manuel Bandeira
Um dos principais poetas
que o Brasil já teve, Manuel Bandeira tinha versos simples e diretos, que
diziam pouco e significavam muito. O pernambucano do Recife (Recife, não a
Veneza americana, como cita no poema ‘Evocação do Recife’), nascido em 1886,
foi também um dos principais nomes da Semana de Arte Moderna de 1922. Bandeira,
que sempre demonstrou em suas obras a melancolia por ser tuberculoso e poder
morrer jovem.
Mário de Andrade
Poeta e romancista nascido
em São Paulo no ano de 1893, Mário de Andrade também foi um dos principais
nomes da literatura modernista brasileira e da Semana de Arte Moderna de 1922.
Suas principais obras foram ‘Macunaíma’ e ‘Pauliceia Desvairada’.
Rubem Alves
O mineiro de Boa Esperança
produziu crônicas, livros infantis, livros de religião, de ciência, de
educação, de teologia. Rubem Alves também era educador, tinha doutorado obtido
nos Estados Unidos, psicanalista e professor universitário.
Rubem Fonseca
Mineiro de Juiz de Fora e
ainda vivo, Rubem Fonseca, nascido em maio de 1925, também é nome importante da
literatura contemporânea no Brasil. Possui um estilo forte, com temas sobre
violência e sexo. Suas principais obras são ‘Agosto’, ‘O Caso Morel’ e ‘O
Selvagem da Ópera’.
Vinícius de Moraes
Foi poeta e compositor,
porque a música também é uma poesia cantada. Carioca nascido em 1913, o poeta
lírico batizado Marcus Vinícius de Moraes assinou versos emblemáticos da
cultura brasileira, como as canções ‘Garota de Ipanema’, ‘Eu Sei que Vou
Te Amar’ e ‘Chega de Saudade’ (todas com o amigo Tom Jobim). Sem falar, é
claro, no ‘Soneto de Fidelidade’. Afinal, quem nunca ouviu os versos sobre o
amor ‘Que não seja imortal, posto que é chama; Mas que seja infinito
enquanto dure”?
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Acho legal falar de alguns autores que estão começando, já que são o futuro da nossa literatura né? hehe Como por exemplo Raphael Montes!
ResponderExcluirBeijos
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