quarta-feira, 15 de março de 2017

Prefeito de Caraguá destaca União durante coletiva de imprensa


Foto: Regis Thiago/TJM

Por Regis Thiago 

Devido às fortes chuvas que atingiram Caraguá na noite de terça-feira (14) até a madrugada de hoje (15), a Defesa Civil permanece em estado de atenção. Alguns bairros foram atingidos com deslizamento e outros estão sendo vistoriados, após um índice pluviométrico de160 milímetros em apenas 1h.
Foto: Regis Thiago/TJM
Durante entrevista coletiva na noite de hoje (15), o prefeito Aguilar Junior, junto com seu Secretariado, a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de São Paulo (CEDEC/SP), representada pelo seu diretor, Tem Cel PM Anderson Lima de Oliveira, representantes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil Regional, todos pediram aos munícipes que estão em área de risco para que entrem em contato direto com o atendimento de emergência da Defesa Civil ou com o Corpo de Bombeiros pelos seguintes telefones: 199 ou 193.

Após ser indagado várias vezes sobre de quem poderia ser a culpa, o prefeito deixou bem claro ao responder, “não estou aqui para criticar partido politico, ideologia, nem empresas privadas; estou aqui para pedir que a colaboração e a conscientização de todos que possam estar em áreas de riscos agora não é o momento de procurar culpado, é hora de nos solidarizarmos com o próximo”.
Até o momento três famílias dos bairros Casa Branca, Tinga e Sumaré foram removidas para o Centro Esportivo Municipal (CEMUG) e estão sendo assistidas. Vários bairros ficaram alagados na região Central e Norte, e felizmente não houve vítimas, apenas prejuízos materiais.
Segundo a Secretaria de Educação, 15 escolas atingidas pelas chuvas retornam a funcionar amanhã (16), apenas a EMEF Professora Maria Thereza de Souza Castro precisará ser vistoriada.

Ocorrências dos bairros
Sumaré, Jardim Califórnia, Martim de Sá, Olaria, Casa Branca, Tinga, Jetuba, Jardim Britânia, Gaivotas, Jaraguazinho, Rio do Ouro e Pontal Santa Marina.


Previsões do Tempo

De acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), até sexta feira (17), existem pequenas probabilidades de chuvas eo tempo deve ficar aberto.

Pontos de doações:


CRAS Centro: Rua União das Américas, 380 – Bairro Jardim Aruan
CRAS Norte: Avenida Marginal Ipiranga, 17 – Bairro Olaria
CRAS Sul: Avenida José Herculano, 6.900 – Bairro Porto Novo
CRAS Massaguaçu: Rua José Gerônimo Soares, 400 – Bairro Massaguaçu
CRAS Jetuba: Avenida Gabriel Fagundes da Rosa, 315 – Bairro Jetuba
Secretarias Municipais: Endereços no link > https://goo.gl/Ap72Sj
Caraguá Praia Shopping: Av. Arthur Costa Filho, 937 - Centro 
Diocese de Caraguatatuba Igrejas Católicas:



História da Catástrofe de 1967

Prestes à completar 50 anos, a catástrofe conhecida internacionalmente  ocorreu no dia 18 de março de 1967. Segundo os jornais da época, chovia intensamente desde o dia 16 de março, ficando mais intensa á noite. Na manhã do dia 18, começaram os deslizamentos. Por volta das 15h30, toda a serra desabou e a cidade ficou isolada. 

A tragédia em Caraguatatuba deixou 436 mortos e desesperou os moradores. Todas as 240 lojas da cidade fecharam as portas, num luto espontâneo. A luz acabou. Comida e gasolina foram racionadas. O Rio Santo Antônio subiu e o aguaceiro invadiu a Santa Casa. O necrotério municipal não parava de receber corpos e o mar também trazia cadáveres. Severino - coveiro identificado pelos jornais da época apenas pelo primeiro nome e que nunca havia enterrado mais de três pessoas em um dia, sepultou cem de uma vez - 15 em vala comum. Mais da metade sem nome.


A solidariedade não demorou a chegar. Donativos de São Paulo chegavam aviões e de navio, via Porto de Santos. Caraguatatuba não tinha roupa. Caraguatatuba tinha fome. No dia seguinte à tragédia, ali estavam remédios, 20 sacas de feijão, 450 latas de leite em pó, 300 cestas básicas, 100 latas de biscoito e vários outros mantimentos. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário