Foto: Regis Thiago/TJM |
Por Regis Thiago
Devido às fortes chuvas que atingiram
Caraguá na noite de terça-feira (14) até a madrugada de hoje (15), a Defesa Civil
permanece em estado de atenção. Alguns bairros foram atingidos com deslizamento
e outros estão sendo vistoriados, após um índice pluviométrico de160 milímetros
em apenas 1h.
Foto: Regis Thiago/TJM |
Após ser indagado várias vezes sobre
de quem poderia ser a culpa, o prefeito deixou bem claro ao responder, “não
estou aqui para criticar partido politico, ideologia, nem empresas privadas;
estou aqui para pedir que a colaboração e a conscientização de todos que possam
estar em áreas de riscos agora não é o momento de procurar culpado, é hora de nos
solidarizarmos com o próximo”.
Até o momento três famílias dos
bairros Casa Branca, Tinga e Sumaré foram removidas para o Centro Esportivo
Municipal (CEMUG) e estão sendo assistidas. Vários bairros ficaram alagados na
região Central e Norte, e felizmente não houve vítimas, apenas prejuízos
materiais.
Segundo a Secretaria de Educação, 15
escolas atingidas pelas chuvas retornam a funcionar amanhã (16), apenas a EMEF
Professora Maria Thereza de Souza Castro precisará ser vistoriada.
Ocorrências dos bairros
Sumaré, Jardim Califórnia, Martim de
Sá, Olaria, Casa Branca, Tinga, Jetuba, Jardim Britânia, Gaivotas,
Jaraguazinho, Rio do Ouro e Pontal Santa Marina.
Previsões do Tempo
De acordo com o Centro de Previsão de
Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), até sexta feira (17), existem pequenas
probabilidades de chuvas eo tempo deve ficar aberto.
Pontos
de doações:
✔ CRAS Centro: Rua
União das Américas, 380 – Bairro Jardim Aruan
✔ CRAS Norte:
Avenida Marginal Ipiranga, 17 – Bairro Olaria
✔ CRAS Sul:
Avenida José Herculano, 6.900 – Bairro Porto Novo
✔ CRAS Massaguaçu:
Rua José Gerônimo Soares, 400 – Bairro Massaguaçu
✔ CRAS Jetuba:
Avenida Gabriel Fagundes da Rosa, 315 – Bairro Jetuba
✔ Secretarias
Municipais: Endereços no link > https://goo.gl/Ap72Sj
✔ Caraguá Praia
Shopping: Av. Arthur Costa Filho, 937 - Centro
✔ Diocese de
Caraguatatuba Igrejas Católicas:
História da Catástrofe de 1967
Prestes à completar 50 anos, a catástrofe conhecida internacionalmente ocorreu no dia 18 de março de 1967. Segundo os
jornais da época, chovia intensamente desde o dia 16 de março, ficando mais
intensa á noite. Na manhã do dia 18, começaram os deslizamentos. Por volta das
15h30, toda a serra desabou e a cidade ficou isolada.
A tragédia em Caraguatatuba deixou 436 mortos e
desesperou os moradores. Todas as 240 lojas da cidade fecharam as portas, num
luto espontâneo. A luz acabou. Comida e gasolina foram racionadas. O Rio Santo
Antônio subiu e o aguaceiro invadiu a Santa Casa. O necrotério municipal não
parava de receber corpos e o mar também trazia cadáveres. Severino - coveiro
identificado pelos jornais da época apenas pelo primeiro nome e que nunca havia
enterrado mais de três pessoas em um dia, sepultou cem de uma vez - 15 em vala
comum. Mais da metade sem nome.
A solidariedade não demorou a chegar. Donativos de São Paulo chegavam aviões e
de navio, via Porto de Santos. Caraguatatuba não tinha roupa. Caraguatatuba
tinha fome. No dia seguinte à tragédia, ali estavam remédios, 20 sacas de
feijão, 450 latas de leite em pó, 300 cestas básicas, 100 latas de biscoito e
vários outros mantimentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário