Foto: Sabrina Morello |
No mês de setembro, tive o privilégio de participar da XIV Semana
Institucional do Centro Universitário Módulo, onde foi encerrado um ciclo de
palestras do 1° Fórum de Jornalismo Regional do Litoral Norte, com o tema Cadê o
Impresso? .
Na mesa estiveram os convidados Claudio Rodrigues, dono do jornal SSIN (São Sebastião Informa), eu como jornalista responsável pelo Expressão Caiçara, e Leonardo Rodrigues, ex editor do Imprensa Livre. A mediação ficou a cargo do Jornalista e professor da própria instituição, Ricardo Hiar onde debatemos sobre o assunto.
Na mesa estiveram os convidados Claudio Rodrigues, dono do jornal SSIN (São Sebastião Informa), eu como jornalista responsável pelo Expressão Caiçara, e Leonardo Rodrigues, ex editor do Imprensa Livre. A mediação ficou a cargo do Jornalista e professor da própria instituição, Ricardo Hiar onde debatemos sobre o assunto.
Houve uma concordância entre os palestrantes de que o
jornal não irá acabar e que ele vive em uma transição. Dentre as minhas
pesquisas e defesas, acredito na Teoria Funcionalista, onde há um estudo
sociológico no setor de comunicação, principalmente sobre o “mass media” (mídia
de massa). A teoria funcionalista estuda o equilíbrio entre indivíduos e
veículos e todo o sistema de transmissão de conteúdo englobado. A teoria sempre
defende que a existência de uma mídia deve ser submetida a uma necessidade,
existência influenciada por demandas sociais. Um de seus teóricos, Paul Lazarsfeld,
em resumo defende a ideia do “Todos ou nenhum, que nenhum meio substitui o outro,
e sim que se complementam”. Como diria Raul Seixas, uma “metamorfose”, sim, o
jornalismo com toda sua história precisa se adaptar. Mário Erbolato,
pesquisador e professor, explica que isso já ocorreu antes, com o surgimento da
rádio e TV; “à imprensa coube, então, verificar as suas possibilidades, diante
da televisão e do rádio, pesando as desvantagens e vantagens, para poder
aperfeiçoar e ampliar o que lhe fosse favorável. Somente assim conseguiria
vencer a concorrência e sair vitoriosa, quando muitos previam que os jornais
iriam falir e morrer, com o desenvolvimento do noticiário falado e com imagens
movimentadas no vídeo”. (ERBOLATO, 1991, p. 28). Um grande amigo, Vito Giannotti, homem
apaixonado pela comunicação, sempre me dizia, "Devemos trabalhar muito
mais a comunicação, porque a comunicação hoje tem mais peso que cinquenta anos
atrás".
Para quem é apaixonado pelo jornal impresso como eu podemos dizer que em curto
prazo ele não vai acabar, entretanto fica uma pergunta: E em longo prazo, será
que os jornais podem desaparecer? É uma pergunta que intriga a todos,
jornalistas entre outros pesquisadores. Eu amo ler, mas leio livros impressos,
leio jornais impressos, revistas impressas. Sou antigo mesmo e gosto de sentir
o papel nas mãos, o cheiro do jornal, mania de pessoas medievais. E você, gosta
de ler notícia impressa ou online?
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