Divulgação/EBC |
Começou hoje, no
Rio de Janeiro, a exposição Frida Kahlo: Conexões entre mulheres surrealistas
no México, que fica em cartaz na Caixa Cultural até 27 de março. Em três
galerias do espaço estarão expostos 30 trabalhos da artista, além das obras de
outras 14 artistas mexicanas ou radicadas no país.
A exposição foi
idealizada e coordenada pelo Instituto Tomie Ohtake, de São Paulo. Para a
curadoria, foi convidada a pesquisadora mexicana Teresa Arcq, que, em sua busca
por material sobre a artista, teve acesso aos arquivos secretos de Frida Kahlo.
Os novos
documentos revelaram informações sobre as conexões da artista com pintoras
surrealistas. E mostra, pela primeira vez, as ligações entre essas
mulheres, tendo Frida como um centro. Essa rede alterou a cena de arte no país
de forma dramática.
Teresa considera
o estilo de Frida único, original e pessoal. A curadora assegura que a pintora
não fazia parte de nenhum movimento artístico específico já que suas pinturas
se relacionam com o surrealismo, outras eram influenciadas pela arte popular,
mexicana ou pintura colonial, e alguns trabalhos foram baseados em fotografias.
Durante toda a vida,
Frida Kahlo (nascida em 6 de julho de 1907, em Coyoacán, no México, onde morreu
em 13 de julho de 1954) pintou 143 telas. Um ano antes de sua morte, Frida
precisou amputar uns dos pés devido à gangrena, "Pés, para que os quero,
se tenho asas para voar?" escreveu em seu diário a artista fascinante,
dona de uma extraordinária obra, que se tornou um ícone.
A exposição Frida
Kahlo – Conexões entre mulheres surrealistas no México reúne 30 obras da
artista mexicana – 20 óleos sobre tela e 10 trabalhos em papel, entre desenhos,
colagens e litografias –, além de cerca de 100 obras de 14 artistas, mulheres
nascidas ou radicadas no México: María Izquierdo, Remedios Varo, Leonora
Carrington, Rosa Rolanda, Lola Álvarez Bravo, Lucienne Bloch, Alice Rahon, Kati
Horna, Bridget Tichenor, Jacqueline Lamba, Bona de Mandiargues, Cordélia
Urueta, Olga Costa e Sylvia Fein. A mostra começou em São Paulo, no Instituto
Tomie Ohtake, com 600 mil visitantes. Depois do Rio de Janeiro será a vez de
Brasília receber a exposição.
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