As grandes potências mundiais são marcadas pelos seus poderes econômicos, políticos e militares. Para relembrarmos tivemos acontecimentos históricos como a 1° Guerra e a 2° Guerra mundial. Hoje não são muito diferentes, as nações continuam desenvolvendo armas cada vez mais tecnológicas. Começo a me perguntar, será que com tanta tecnologia, nós seres mortais não ficamos mais vulneráveis em relação a nossa privacidade e a ataques pela busca do poder em nosso país?
Julian Assange diz: “Uma guerra pelo futuro da sociedade está em andamento. Para a maioria, essa guerra é invisível. Quando nos comunicamos por internet ou telefonia celular, que agora está embutida na internet, nossas comunicações são interceptadas por organizações militares de inteligência. É como ter um tanque de guerra dentro do quarto (...). Nesse sentido, a internet que deveria ser um espaço civil, se transformou em um espaço militarizado. Mas ela é um espaço nosso, porque todos nós a utilizamos para nos comunicarmos uns com os outros, om nossa família, com o núcleo mais íntimo de nossa vida privada. Então, na pratica, nossa vida privada entrou em uma zona militarizada. É como ter um soldado embaixo da cama ”. Ao refletir sobre isso e por um puro instinto investigativo me deparo com certas informações.
A palavra PENTESTING, é a abreviação de PENETRATION TESTING (Testes de penetração ). Esse é um termo da área da engenharia de segurança que se refere á condução de um ataque legalmente autorizado a um sistema ou rede de computadores, como um usuário não autorizado faria, para avaliar a sua segurança. Pesquisadores de segurança costumam ser recrutados na comunidade HACKER para conduzir testes de penetração em sistemas seguros.
Investigando mais sobre o assunto descubro que a Universidade de Washington, tem um Campeonato do Collegiate Cyber Defense Competition, ou seja, é o maior campeonato universitário de ciberdefesa dos E.U.A.
Onde ocorre um evento de ciberguerra no qual SPAWAR ( Sigla para Space and Naval Warfare Systens Command) ou seja, comando de sistemas de guerras navais e espaciais, incluindo serviços de pentesting envolvendo hacking ofensivo e defensivo.
Com esses avanços, carros computadorizados, todos tem uma forma de ser rastreado. Todos tem o mesmo sistema do IP do computador, ou seja, um endereço, um número único atribuído a um dispositivo conectado na internet.
Será que realmente a guerra é invisível? Será que precisamos de software livres? Com tanto avanço tecnológico somos mais facilmente manipulados? Nosso país está preparado para se defender contra tais ataques? Até que momento eu sou livre na internet? Tenho realmente a liberdade de expressão?
Bom, tudo envolve apenas uma coisa, uma ditadura tecnológica, afinal, todos os meus gostos sobre livros, produtos ou assuntos pesquisados na net é vistoriado. Então galera, cuidado!
Sou obrigado a terminar com duas reflexões que nos fazem pensar sobre esse assunto:
“Todo Estado autoritário é por definição anti-intelectualista”. – Otávio Ianni
“Em princípio, a censura parte do pressuposto da minoridade de um povo. É um entrave ao seu desenvolvimento cultural, cientifico, artístico, filosófico, politico etc”.
terça-feira, 3 de junho de 2014
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