Sexta feira, 15
de março de 2016. Começo minha reflexão sobre tudo o que vem acontecendo e o
que ainda irá a acontecer.
Redes sociais
repletas de especialistas em economia, políticas internas e internacionais,
analistas de mercado, comentaristas apartidários falando do partido bom, contra
o partido mal...
Não sei o
resultado da votação no domingo, e não vou entrar no grupo dos profetas.
Mas sei o
resultado no povo brasileiro, não vou dizer, mas pensemos juntos.
Muitos
estrangeiros nos escolhem como pátria, mudam-se para o nosso país e muitas
vezes se tornam tão brasileiros quanto nós. É comum ver “gringos” inseridos e
informados, com sentimentos patrióticos por nossa nação. O contrario é mais
complicado, brasileiros vão ao exterior buscando dinheiro e nem sempre
conseguem desenvolver sentimentos patrióticos em seus países de destino.
Ainda somos o
povo indignado com grandes escândalos em nosso país. Mas fazemos churrasco e
tomamos cerveja com o político corrupto de nossa cidade. Achamos um absurdo os
roubos em estatais, mas entramos com recurso pra contestar a multa de transito
que sabemos estar correta, queremos justiça, desde que a mesma nos seja
favorável, sabemos a escalação de todo o time do Barcelona, mas não sabemos o
nome do Ministro da Educação.
Não sabemos
cantar o Hino Nacional, mas sabemos o dos times de futebol. Nossas crianças
então... bombardeadas com todo o tipo de lixo que a televisão puder produzir,
muitas vezes com a desculpa de “cultura” embutida.
Não temos
bandeira de nosso país hasteadas em nossos jardins, mas sonhamos em
conhecer Paris.
Não temos o
sentimento dos gringos.
Patriotismo.
Nossa democracia
ainda está engatinhando, são apenas 30 anos de democracia, contra centenas de
anos dos gringos, é relativamente normal nossa completa incapacidade de
escolher o voto correto. Mas isso não explica nossa falta de patriotismo.
Seja como for,
continuaremos filhos da corrupção, por vezes seremos corruptos e também
corruptores.
E principalmente.
Continuaremos um
povo sem Patriotismo.
Navegando entre
um partido ou outro, entre um político ou outro, entre um cassetete que hora
bate, hora protege, entre escolas públicas falidas e seu mestres dedicados,
entre o amor e o ódio, entre a razão e a conveniência... Ainda será cedo para
esperar a mudança.
E eu continuarei
um convicto anti “Coxista”.
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