segunda-feira, 18 de abril de 2016

Anti “Coxista”

Foto: Divulgação

Por Adriano Oliveira

Sexta feira, 15 de março de 2016. Começo minha reflexão sobre tudo o que vem acontecendo e o que ainda irá a acontecer.
Redes sociais repletas de especialistas em economia, políticas internas e internacionais, analistas de mercado, comentaristas apartidários falando do partido bom, contra o partido mal...
Não sei o resultado da votação no domingo, e não vou entrar no grupo dos profetas.
Mas sei o resultado no povo brasileiro, não vou dizer, mas pensemos juntos.
Muitos estrangeiros nos escolhem como pátria, mudam-se para o nosso país e muitas vezes se tornam tão brasileiros quanto nós. É comum ver “gringos” inseridos e informados, com sentimentos patrióticos por nossa nação. O contrario é mais complicado, brasileiros vão ao exterior buscando dinheiro e nem sempre conseguem desenvolver sentimentos patrióticos em seus países de destino.
Ainda somos o povo indignado com grandes escândalos em nosso país. Mas fazemos churrasco e tomamos cerveja com o político corrupto de nossa cidade. Achamos um absurdo os roubos em estatais, mas entramos com recurso pra contestar a multa de transito que sabemos estar correta, queremos justiça, desde que a mesma nos seja favorável, sabemos a escalação de todo o time do Barcelona, mas não sabemos o nome do Ministro da Educação.
Não sabemos cantar o Hino Nacional, mas sabemos o dos times de futebol. Nossas crianças então... bombardeadas com todo o tipo de lixo que a televisão puder produzir, muitas vezes com a desculpa de “cultura” embutida.
Não temos bandeira de nosso país hasteadas  em nossos jardins, mas sonhamos em conhecer Paris.
Não temos o sentimento dos gringos.

Patriotismo.
Nossa democracia ainda está engatinhando, são apenas 30 anos de democracia, contra centenas de anos dos gringos, é relativamente normal nossa completa incapacidade de escolher o voto correto.  Mas isso não explica nossa falta de patriotismo.
Seja como for, continuaremos filhos da corrupção, por vezes seremos corruptos e também corruptores.
E principalmente.
Continuaremos um povo sem Patriotismo.
Navegando entre um partido ou outro, entre um político ou outro, entre um cassetete que hora bate, hora protege, entre escolas públicas falidas e seu mestres dedicados, entre o amor e o ódio, entre a razão e a conveniência... Ainda será cedo para esperar a mudança.

E eu continuarei um convicto anti “Coxista”.


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